O Rinoceronte e o megatério

Black rhinoceros (Diceros bicornis) in northern Botswana. Classified as critically endangered

Sem sombras de dúvida, a imaginação é uma das ferramentas mais poderosas da humanidade, o que seríamos sem ela? 

A imaginação ajudou Homero, quando narrou as Guerras Persas e quando escreveu sobre povos com os quais nunca teve contato. Até Karl Marx teve que recorrer à imaginação para dar forma a algo que nunca havia sido concebido antes: as classes sociais. 

Os filósofos pré-socráticos recorreram a ela quando falaram sobre átomos muito antes do microscópio eletrônico, e os cartesianos a usaram em suas descrições dos movimentos giratórios das partículas.

 A lista poderia se estender a todos aqueles historiadores, cientistas e outros produtores de conhecimento que imaginam e representam o inédito, o invisível ou o oculto — coisas que não experimentaram e que nunca poderiam ter lembrado, fenômenos ou entidades que só surgem ou assumem forma com a criação de um novo instrumento, pergunta ou ponto de vista.

Em algumas das minhas viagens para o interior da floresta amazônica, tive a oportunidade de conhecer comunitários que viviam as margens dos rios, e que só conheciam a fauna que ali vivia.

Certamente foi minha primeira experiência ao descrever uma girafa para alguém que nunca tinha visto, e devo confessar que foi um tanto desafiador

Para alguém que nunca viu, tente imaginar um animal amarelo da cor do sol, com 6 metros de altura, sendo que dos seis, três metros são só de pescoço. E para finalizar, esse animal é coberto de manchas escuras e com dois pequenos “chifres” no topo de sua cabeça.

As imagens têm um poder de demonstração que excede em muito o dos pronunciamentos teóricos ou cadeias de raciocínio. 

A imaginação, a faculdade com a qual representamos em imagens coisas reais ou ideais, tem uma função crucial na construção de evidências. 

Embora nem sempre tenha sido assim, a retórica visual é mais eficaz do que a palavra escrita ou falada. O poder das imagens em nosso mundo é incontestável.

Seu auxílio é inestimável para nos ajudar a retratar eventos distantes no tempo ou no espaço. 

Entender o papel da imaginação na evolução da história natural é entender como a ciência evoluiu junto a ela.

E para isso, vamos investigar dois protagonistas famosos na história natural. Duas criaturas extraordinárias de lugares remotos: o outro lado do mundo e um passado perdido no abismo do tempo.

Vamos entender os laços entre o rinoceronte e o megatério.

O RINOCERONTE
Era 20 de maio de 1515, a embarcação Nossa Senhora de Ajuda, havia acabado de entrar pela foz do rio Tejo. Ele deve ter chegado exausto depois de passar mais de quatro meses enjaulado no porão de um navio. 

Ele havia sido capturado do outro lado do mundo, e agora cruzava a sentinela que guardava a foz, a Torre de Belém. 

A embarcação com seus tripulantes acabara de concluir a viagem de retorno do Caminho das Índias, a famosa rota comercial de Portugal à Índia. 

Ele tinha vindo de muito longe. Em sua própria terra, o chamavam de Ganda, o nome para rinoceronte na maioria das línguas do norte da Índia. 

O animal pesava cerca de duas toneladas e quase dois metros de altura. Ele deve ter se sentido tonto e confuso. Sua visão era ruim; nunca tinha sido boa e certamente não estava agora. 

Mas sua audição era aguçada — o que era ainda pior, pois não há nada mais perturbador do que ouvir sons estranhos sem conseguir identificar o perigo, sem sequer conseguir entender o que significam. 

Durante aqueles meses a bordo, Ganda deve ter ouvido muitos sons desconhecidos. Agora, tudo, humano e não humano, parecia pertencer a um mundo alienígena de estranheza, novidade e curiosidade. 

Para seus captores, deve ter sido um jogo, o jogo da caça e do presente. Para ele, o desenraizamento deve ter sido uma tormenta. 

Ele estava acostumado com a vida nos rios, mas Ganda foi obrigado a cruzar oceanos. Ele foi entregue aos portugueses no noroeste da Índia, em reinos onde não existem mais. 

Eles cruzaram o Oceano Índico e provavelmente tomaram a rota “interna” entre Madagascar e a África. 

Contornaram o Cabo da Boa Esperança para fazer uma parada em Santa Helena, outra nos Açores, e finalmente chegaram a Lisboa em maio. 

Três portos de escala em uma viagem de 120 dias — o suficiente para manter água potável suficiente e reabastecer o suprimento de grama de Ganda.

Ele veio da Índia em confinamento, usando correntes e adornado com um traje. Agora, ele era um objeto precioso. 

A carga incluía outros bens preciosos: canela, pimenta, mirra, sândalo, anis e cravo. As especiarias eram usadas para conservar alimentos e melhorar seu sabor como sempre ouvimos falar.

Como elas, o rinoceronte era um produto natural, um objeto de troca e um item altamente valorizado por sua conexão com os sentidos, especialmente os da visão e do tato. 

Como um fetiche exótico, Ganda representava o estranho e fantástico do Oriente em oposição à racionalidade do Ocidente.

A história da captura e manutenção de animais em cativeiro é longa. Praticamente todas as culturas praticaram isso. 

Sabe-se que já na décima terceira dinastia, a Rainha Hatasu tinha um jardim zoológico em Tebas. Marco Polo confirmou que o Grande Khan mantinha grandes felinos em seu palácio e herbívoros em seus domínios. 

Os astecas, e muito antes deles os assírios, capturavam e mantinham animais selvagens para uma variedade de propósitos: sacrifício, ritual, caça, exibição. 

Na Índia, reis domesticavam elefantes, tigres e leões.

Os gregos mantinham pássaros e macacos em suas residências, mas foi Alexandre, o Grande, influenciado pelos persas, quem incorporou a prática oriental de domesticar animais selvagens e paquidermes, usando-os em procissões e exibindo-os como expressão de poder. 

Em Roma, todas essas formas de cativeiro e sociabilidade com outros seres vivos foram combinadas. Manter aves exóticas em casa era um símbolo de luxo.

 Na arena pública, não demorou muito para que certos animais fossem soltos contra os gladiadores para testar sua ferocidade. 

O IMAGINÁRIO SOBRE O RINOCERONTE

O que os europeus sabiam sobre o rinoceronte antes de Ganda desembarcar em Lisboa? Praticamente nada. 

O que se sabia sobre a fauna oriental na época? Não muito, e a maior parte era lenda. O pouco que se sabia sobre o rinoceronte não deixava dúvidas. 

Os portugueses esperavam ver um animal feroz e preparado para o combate. 

Durante seus sete meses de cativeiro em Lisboa, o evento mais memorável da vida de Ganda foi o famoso duelo com o elefante no Terreiro do Paço.

A luta foi uma tentativa de testar uma afirmação do maior naturalista de toda a antiguidade, Plínio, que havia sustentado que o temível rinoceronte – que diariamente afiava seu grande chifre nas pedras – era o inimigo mortal do nobre elefante.

O rinoceronte foi considerado inestimável não apenas por sua raridade, mas porque estava vivo e, portanto, perecível, como todos os seres vivos.

Depois que Ganda morreu – tragicamente em um acidente de barco – ele foi imortalizado como uma xilogravura, talvez uma das mais famosas do artista alemão: Diurer

Ele era um artista talentoso da natureza, mas deve-se reconhecer que sua gravura do rinoceronte não é nem um pouco realista. 

Com uma armadura pesada, sobreposta, em forma de placa, pernas cobertas de cota de malha e chifre nodoso com uma segunda protrusão semelhante a um unicórnio irrompendo de suas costas

A ilustração mais parece com algum tipo de dragão mamífero, o que provavelmente foi intencional, já que Plínio havia escrito que, além do rinoceronte, o animal que mais ameaçava o elefante era o dragão.

Apesar de sua imprecisão, a ilustração se tornaria uma das imagens mais icônicas do Renascimento.

O MEGATÉRIO
Nosso segundo protagonista cruzou o oceano embalado em sete caixotes. 

Como Ganda, ele também viajou no porão de um navio, e desembarcou na Península Ibérica. Ele desembarcou não em Lisboa, mas no porto espanhol de La Coruña. 

Como Ganda, ele era um grande vertebrado, ou pelo menos parecia ser. Até porque a única coisa que chegou na Espanha, foram seus ossos.

Seus ossos foram descobertos nas margens do Rio Luján, a poucos quilômetros de Buenos Aires, em 1787, e posteriormente escavados por um frade dominicano chamado Manuel de Torres.

Mesmo com um esqueleto quase completo, ninguém tinha ideia de que tipo de animal os ossos pertenciam. 

Inicialmente, alguns pensaram que os ossos poderiam ter pertencido a um humanoide gigante de algum tipo, mas essa ideia foi rapidamente descartada

Outros pensaram que talvez fossem os restos mortais de alguma criatura normalmente encontrada nas profundezas da Patagônia. 

O problema era que suas várias partes pareciam corresponder a diferentes animais: 

O formato geral maciço, a boca alongada cheia de dentes planos, semelhantes a molares, e as garras ferozes. 

O problema fundamental que o Megatherium apresentava era que sua morfologia era surpreendentemente similar a vários animais conhecidos, mas sua combinação tornava a besta completamente desconhecida. 

Parecia ser uma espécie de quimera, um monstro mitológico composto de diferentes animais.

Na mitologia grega, a Quimera era um monstro com cabeça de leão, corpo de cabra e cauda de serpente ou dragão. 

Em outras versões, tinha três cabeças, cada uma correspondente a uma parte de sua anatomia estranha.

Seu comportamento correspondia à sua aparência: a Quimera era uma criatura aterrorizante que devorava animais e humanos.

Quase todas as culturas tiveram suas próprias quimeras, sua zoologia imaginária do fantástico. 

A tradição judaica, por exemplo, tinha suas criaturas compostas, a ancestral China seus leões ou cães de Fu, enquanto os astecas tinham seu culto a Quetzalcoatl, a serpente emplumada. 

Grifos, centauros e esfinges são todos resultados de combinações estranhas e imaginadas

Mas é a Quimera que sempre representou a essência da hibridação a tal ponto que seu nome passou a designar algo irreal, imaginário, impossível. 

Mas a quimera tem outros significados também. Ela representa uma concepção que mistura o real e o imaginário, o possível e o impossível, refletindo o desejo humano de criar e entender o mundo através de combinações únicas e muitas vezes impossíveis. 

A Quimera simboliza tanto a criação imaginativa quanto os desafios de distinguir o real do fantástico.

Os dentes e garras da criatura do rio Luján pareciam vir de animais diferentes, mas foram exumados no mesmo local, sem indícios da presença de dois animais diferentes. 

O paradoxo era que os dentes e as garras eram incompatíveis, mas não poderiam pertencer a dois indivíduos de espécies diferentes. 

Isso tornou uma possibilidade ainda mais remota atraente: a de que seriam os restos de um monstro.

Era um monstro? Em certo sentido, sim

 Na verdade, era um monstro no sentido de uma anomalia, uma exceção à norma, uma irregularidade da natureza e, portanto, um fenômeno único e excepcional capaz de despertar tanto espanto quanto grande interesse científico.

Na tradição clássica, monstros eram interpretados como sinais dos deuses ou da providência divina.

Eram mensagens divinas, presságios de eventos futuros, fenômenos com um caráter quase que milagroso. 

Um monstro não era apenas algo que contrariava a ordem natural das coisas, também era um aviso ou uma manifestação porque revelava grandes e terríveis eventos 

Diferente dos monstros clássicos, este não desceu dos céus. Ele surgiu das entranhas da terra. 

Em vez de prever o futuro, tinha uma mensagem sobre o passado. Não parecia estar transmitindo um sinal dos deuses. 

Esses restos fósseis carregavam os sinais de algo igualmente invisível, mais misterioso do que todos os anjos e as cortes celestiais

Um fenômeno que pode parecer comum para nós hoje, mas era completamente imprevisível então: o tempo, a história da vida e da terra.

Mas, ninguém poderia ter consciência disso no momento de sua descoberta. Poucos naturalistas aderiam à teoria da extinção. 

As espécies eram fixas; apenas alguns consideravam a possibilidade de que houvesse outras diferentes no passado. 

Em um mundo onde ainda havia grandes extensões de terra a serem descobertas e exploradas, a descoberta dos restos de um exemplar desconhecido não implicava que fosse um animal extinto. 

Talvez um dia um naturalista viajante encontrasse outro exemplar vivo da mesma espécie em algum canto do planeta.

O final do século 18 foi uma época de mudanças importantes nas ciências

E fósseis de espécies extintas como o Megatherium ajudaram a desempenhar um papel crucial nessa mudança. 

O registro fóssil estava começando a desenterrar objetos monstruosos que não eram encontrados nas histórias naturais de Plínio ou Aristóteles e, portanto, nenhuma base para sua imaginação. 

O conceito de extinção, que estava apenas começando a se tornar atual nas ciências naturais, representava um problema teológico: por que Deus teria destruído suas próprias criaturas?

Se Deus podia fabricar algo tão estranho e maravilhoso e então casualmente permitir que morresse e fosse esquecido, o que isso dizia sobre a ordem divina do mundo?

De qualquer forma, estava claro o suficiente que nenhuma quantidade de aprendizado teológico ou clássico ajudaria alguém a entender exatamente o que a coisa desenterrada na Argentina poderia ser. 

Coube ao brilhante naturalista francês Georges Cuvier resolver o mistério do Megatherium

Nesse ponto da história podemos colocar as duas criaturas frente a frente:

Ao contrário do rinoceronte de Dürer, que estava tão intrinsecamente ligado à sua pele, a armadura que veio a indicar sua natureza

Nossa segunda criatura estava reduzida a nada mais do que ossos. Cada um tinha o que o outro não possuía. 

O grande vertebrado ungulado havia chegado a Lisboa envolto, protegido e oculto por sua robusta pele, que se dizia ser uma armadura metálica ou escamosa, que seria imortalizada pelo mestre alemão. 

Também tinha um nome conhecido de todos: rinoceronte. De fato, até chegar a Lisboa, era apenas isso: nome, verbo, predicado. O que se sabia sobre ele era parte lenda ou invenção, parte certa e verdadeira. 

Plínio o havia descrito. Suas formas, seus hábitos, sua rivalidade com o elefante o deixaram famoso antes mesmo da sua chegada. 

As palavras haviam precedido a imagem, dado ao animal uma forma e uma natureza.

Nossa segunda criatura, por outro lado, carecia tanto de palavras quanto de predicados. Não tinha história. Nunca tinha sido descrito. 

Pouco se sabia sobre sua aparência; as únicas pistas eram seus ossos, dentes e das garras. 

Ainda menos se sabia sobre seus hábitos. Não havia narrativa, lenda ou fábula que o precedesse, nada para ajudá-lo a ganhar forma e vida. 

Era um esqueleto sem carne, pele ou discurso, uma monstruosidade indescritível. Era um animal sem atributos, algo que não podia ser nomeado, meramente um amontoado de ossos desconectados.

A criatura precisava de um nome e de um lugar no quadro da história natural. 

Antes que pudesse ser nomeada, descrita e colocada em seu lugar na árvore da vida, ela tinha que ter uma forma. 

Primeiro, ela precisava receber uma imagem, em outras palavras, ser imaginada. 

Apesar de suas imperfeições, a primeira montagem feita foi um passo importante nesse sentido. 

Ela permitiu que a criatura assumisse uma forma e desencadeou o processo de investigação que, finalmente, levaria à sua identificação e à resolução do enigma.

Foi graças ao trabalho de montar o esqueleto como uma escultura e de desenhá-lo, que o Megatherium começou a se tornar real para os naturalistas

Depois de ter estado enterrado por milhares de anos, o animal foi renascido. 

Se a arte de Dürer idealizou e formalizou a imagem do rinoceronte, imortalizando a imagem do animal 

 A ciência e a arte asseguraram um milagre semelhante com nosso segundo protagonista

Mais do que vidas paralelas, as trajetórias do rinoceronte e do Megatério oferecem um curioso caso de biografias parecidas. 

Os dois grandes vertebrados viajaram pelo mundo em dois momentos importantes da era moderna. 

Os dois foram tidos como mercadorias, fetiches, artigos de luxo, curiosidades, cadáveres, exposições de museu, gravuras. 

A imaginação, é uma habilidade que muitas vezes depende da distância e da abstração, da livre associação de características e formas. 

Para produzir conhecimento, pode ajudar a se distanciar dos eventos. 

Por exemplo, uma vez que o Megatério foi desenhado, se tornou mais fácil desconsiderar suas dimensões alarmantes, podia ser visto como uma preguiça.

 É mais fácil perceber a analogia entre as duas espécies se nos distanciarmos de um fato que é tão óbvio quanto enganoso: seus tamanhos diferentes.

Paradoxalmente, temos que fechar os olhos, apagar certos fatores e construir nossas imagens não a partir do que está lá, mas do que deveria estar ou do que esperamos que esteja lá. 

Essa habilidade de visualizar explica a presença de detalhes e formas derivadas de um bestiário imaginário na primeira gravura do rinoceronte. 

A imaginação é a principal ferramenta que usamos para explorar a possibilidade de ser e para dar forma a coisas inéditas ou invisíveis, sejam elas uma questão de fábula (o Leviatã ou o Minotauro) ou o oposto (o Megatério ou a seleção natural, nem visíveis nem capazes de serem observados simplesmente com o olho).

Para representar uma criatura viva ou um fenômeno natural de qualquer tipo, para imaginá-los, não é necessário tê-los na sua frente ou seguir aqueles que afirmam tê-los visto diretamente. 

Todo alicerce da ciência, quer gostemos de admitir ou não, é baseado na confiança em simulações ou representações do que não vimos nós mesmos.

O que ambas as narrativas revelam é até que ponto a ciência é uma prática profundamente social. 

Apesar de todas as nossas tentativas de objetividade e empirismo, sempre vemos o mundo através de qualquer número de filtros culturais que fornecem maiores ou menores graus de clareza, e que estão em constante evolução. 

O rinoceronte era um animal cuja existência foi substituída por narrativas que existiam muito antes de ele nascer, enquanto o Megatherium era um animal em busca de uma narrativa. 

Nós vemos o mundo natural melhor através de algum nível de distorção. Tanto o rinoceronte quanto o Megatherium só poderiam se tornar conhecidos ao serem transformados em representações: falsas, talvez, mas que representação humana do mundo não humano não é falsa? 

O que vemos quando imaginamos a natureza, quando fazemos falsificações dela? 

Se você olhar para o retrato de Ganda, o rinoceronte, você pode escolher fixar-se na blindagem como prova da ignorância do artista, ou no chifre estranho como prova de sua imaginação. 

Ou você pode focar no rosto do animal e notar o olho meio humano com sua expressão melancólica e cansada. Quando você olha para o rosto da natureza, é seu próprio olho que olha de volta para você.

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